"...Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba..."
(CAZUZA)
É, já dizia o sábio Poeta Cazuza. A vida é bela e realmente ela é, mas às vezes é muito cruel, ela te dá e ela te tira, muitas vezes de forma rápida, sem termos muito tempo para pensar, mas também de que adiantaria pensar...
Não existe momento que você sinta-se mais impotente do que diante da morte é uma situação horrível, porque nada que você faça vai mudar a história, o fato, enfim é algo muito angustiante, talvez por ser um mistério, que por mais que existam várias teorias de "para onde vamos", ninguém comprovou nada até hoje. Por isso acho que nunca iremos compreender a morte e isso nos causa uma angústia tamanha por causa do desconhecido.
Semana passada estava lendo um livro de contos, de uma escritora gaúcha, Sônia Vieira - ÁGUAS CORRENTES (Nossos arroios), o qual em um dado momento tratava sobre essa questão, a morte, ela apresentava-a como sendo algo só nosso, um momento único, assim como o nosso nascimento, definia a morte como sendo um momento de solidão onde era só você e mais ninguém e este seria um momento bom e talvez até seja, o fato é que desconhecemos o que acontecerá após a nossa morte e isso causa muitas dúvidas nos pobres mortais, porque nesse momento, apenas nos resta o último adeus aquele que foi, isso quando ainda podemos dar esse adeus,por isso surgem muitos questionamentos e tudo torna-se muito doloroso durante e depois do último momento perto dos nossos entes queridos. Contudo, tenho consciência de que se existe algo exato nessa vida, é a morte.
